5.09.2009

Ligas-te a pequenos pormenores dos quais eu me desligo. Constantemente! As tuas palavras, as doces, ansiavam reinventar-me, mas em vez disso, transformei-te em tolerância e fiz-te acreditar que as tuas palavras eram peças de um monólogo, sem qualquer honra de glória. Contei sempre com a força dos teus braços para me puxarem para o teu lado da sintonia e ontem deparei-me com eles estendidos, esperavam talvez que eu me acordasse. Sem ler nos teus olhos, apercebi-me da tua mensagem, mais uma vez, numa desfasagem temporal. Não percebo porque insisto no limite se quando lá estou me sinto tão inversamente ligada a ti. Ganho uma repentina consciência do meu botão off e sinto o peso da responsabilidade por não o ter mudado. Cansaste-te de o ligar por mim, e assim, em vez de ser a mim foi a ti que reeinventei. Sou a causa sem gostar de o ser e isso desgasta-me.

Apresentei-me como sonho sem te contar os meus defeitos, desculpa!

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