11.28.2009

Ponto final

O projecto não era meu, era nosso. Era um projecto de uma equipa que acreditava. Hoje ainda continua a equipa, não mais a mesma, mas outra renovada. Mas desvaneceu toda a vontade de fazer, toda a alegria por fazer, todo o espírito ao fazer. Desvaneceu devido a um vento vindo de norte, descontrolado e sem rumo. Um vento que não fala com a chuva nem com o sol, não fala nem quer falar, perceber ou ceder. É um vento que se entende somente com outros ventos iguais a eles e com quem conquista. O projecto não conseguiu vencer contra quem não o queria. A equipa não tem razão de existir não podendo trabalhar no seu projecto e não quer andar a balançar entre projectos que aparecem ao saber do vento. Os bons momentos em equipa ficam, e ficam as pessoas que os fizerem acontecer, e excepções que se contam pelos dedos de uma só mão. O resto é resto, esquece-se! Não se justifica perder mais do que já perdi, não se justifica porque não se ganhou nem a experiência. Não se justifica porque ao nosso lado estão equipas iguais ou piores que a nossa. Não se justifica o slogan porque a união não existe e porque o respeito também não. Tenho tempo, mais tarde, para estar por necessidade em ambientes assim. Continuar, hoje, era uma tolice e uma persistência que não se traduzia em qualidade ou inteligência.
Não existe sequer vontade para isso. Então, depois de tudo, parece ter-se encontrado o ponto final.

11.21.2009

Hoje e o dia que aconteceu

Houve um tempo em que julguei
Que o valor do que fazia
Era tal que se eu parasse
O mundo à volta ruía

(...)

Agora em tudo o que faço
O tempo é tão relativo
Podes vir por um abraço
Podes vir sem ter motivo
Tens em mim o teu espaço

Rui Veloso - Todo o tempo do mundo

11.19.2009

O tempo que me foge

não estarás sempre ao meu lado para me dares um empurrão

11.15.2009

Livre


Fui assim dois dias.
Livre!
Fui princesa sem castelo e sem sapatinho de cristal.
Fui rainha do nosso tempo e isso chegou!
E foi muito melhor do que tudo.

11.04.2009

coração aberto

Saudade de quem está perto
De ouvir quem está mesmo ali
Do tempo em que te sorri
É incerto este decerto
É esquecer o que senti?
É antes desejar o que vivi
Por certo, é querer-te aqui!