11.28.2009

Ponto final

O projecto não era meu, era nosso. Era um projecto de uma equipa que acreditava. Hoje ainda continua a equipa, não mais a mesma, mas outra renovada. Mas desvaneceu toda a vontade de fazer, toda a alegria por fazer, todo o espírito ao fazer. Desvaneceu devido a um vento vindo de norte, descontrolado e sem rumo. Um vento que não fala com a chuva nem com o sol, não fala nem quer falar, perceber ou ceder. É um vento que se entende somente com outros ventos iguais a eles e com quem conquista. O projecto não conseguiu vencer contra quem não o queria. A equipa não tem razão de existir não podendo trabalhar no seu projecto e não quer andar a balançar entre projectos que aparecem ao saber do vento. Os bons momentos em equipa ficam, e ficam as pessoas que os fizerem acontecer, e excepções que se contam pelos dedos de uma só mão. O resto é resto, esquece-se! Não se justifica perder mais do que já perdi, não se justifica porque não se ganhou nem a experiência. Não se justifica porque ao nosso lado estão equipas iguais ou piores que a nossa. Não se justifica o slogan porque a união não existe e porque o respeito também não. Tenho tempo, mais tarde, para estar por necessidade em ambientes assim. Continuar, hoje, era uma tolice e uma persistência que não se traduzia em qualidade ou inteligência.
Não existe sequer vontade para isso. Então, depois de tudo, parece ter-se encontrado o ponto final.

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