Depois de muito tempo sem vir aqui, acho que o Samba merecia uma despedida.
Vou partilhar emoções noutro cantinho, num que seja só meu! Porque, hoje, preciso!
Não vou esquecer e sei que vou voltar aqui várias vezes, só para reler! *
Samba do ZigZag
5.22.2011
10.24.2010
Sala de Aula
<< E quando eu pensava que o ensinamento já tinha saído da sala, vem o passado já com barbas escrever formulas remotas no quadro que ainda não tinham sido dadas. E quando eu pensava que já não tinha idade para trabalhos de casa ele dá-me um livro inteiro para resolver. E mesmo sem certezas da utilidade deste esforço, eu passo os dias dedicada. >>
10.20.2010
Advertência
Não trazia promessas vãs e inesperadas na mala,
ou fundos escondidos com jóias raras.
Traria algum desespero talvez.
A vontade de acender o sol mais ardente
ou da lua lhe piscar o olho à estrela cadente.
Poderia até dissimular novidades,
os cânticos ansiosos e deslumbrantes,
ou alguma originalidade
com um cunho muito pessoal.
E o coração no check-in
a tremer descompassadamente!
Mas nada traria além do seu sabor
ou uma gargalhada talvez irrequieta
ou o nervosismo saltitante da borboleta
que a flor fecundaria a mais fechada
e nada oferecia à mais aberta.
Poderia até trazer os erros do costume
queimar a ilusão no pó àqueles que se retratam
detectados pela astúcia da aranha
ou pelo olhar audaz e fixo da coruja
por entre a neblina do inoportuno.
E se o sol então se incendiasse
e já nada seria igual por seu turno,
e se a lua de manto em cinzas se transformasse
na penumbra inconcebível do restolho?
Mas passou sã e salva num passo suave de partitura
por entre a multidão ansiosa e desatenta
numa calma incrédula e sem desacatos.
Ainda não tinha sido apanhada.
E em jeito de retrospectiva
vislumbrou o que lhe poderia acontecer:
Abrirem-lhe de um só golpe e certeiro
a vontade e as veias no peito
e a razão do seu ser
despindo-o
e macabramente expondo-o
para quem o quisesse ver!
Rosa Pires
ou fundos escondidos com jóias raras.
Traria algum desespero talvez.
A vontade de acender o sol mais ardente
ou da lua lhe piscar o olho à estrela cadente.
Poderia até dissimular novidades,
os cânticos ansiosos e deslumbrantes,
ou alguma originalidade
com um cunho muito pessoal.
E o coração no check-in
a tremer descompassadamente!
Mas nada traria além do seu sabor
ou uma gargalhada talvez irrequieta
ou o nervosismo saltitante da borboleta
que a flor fecundaria a mais fechada
e nada oferecia à mais aberta.
Poderia até trazer os erros do costume
queimar a ilusão no pó àqueles que se retratam
detectados pela astúcia da aranha
ou pelo olhar audaz e fixo da coruja
por entre a neblina do inoportuno.
E se o sol então se incendiasse
e já nada seria igual por seu turno,
e se a lua de manto em cinzas se transformasse
na penumbra inconcebível do restolho?
Mas passou sã e salva num passo suave de partitura
por entre a multidão ansiosa e desatenta
numa calma incrédula e sem desacatos.
Ainda não tinha sido apanhada.
E em jeito de retrospectiva
vislumbrou o que lhe poderia acontecer:
Abrirem-lhe de um só golpe e certeiro
a vontade e as veias no peito
e a razão do seu ser
despindo-o
e macabramente expondo-o
para quem o quisesse ver!
Rosa Pires
10.15.2010
10.03.2010
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